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As consequências nutricionais da automedicação

  • Writer: Leila Marques
    Leila Marques
  • Aug 25, 2021
  • 1 min read

Updated: Jun 26, 2024

A autoprescrição associada a alta frequência de uso pode impactar no estado nutricional do usuário e provocar prejuízos à saúde.

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É algo comum a automedicação, o uso frequente de medicamentos sem prescrição médica, feito para sanar, muitas das vezes, um problema pontual e temporário. Mas sem se atentar de que, apesar de seu efeito terapêutico, pode causar uma série problemas no corpo.


Obviamente há doenças que devido sua característica crônica, têm necessidade de medicação contínua, o que deverá então ligar um sinal de alerta para problemas secundários desencadeados pelo o uso desse.


Consequências nutricionais

Alguns medicamentos são capazes de interferir diretamente no estado nutricional, pois modificam o paladar e podem, também, prejudicar a digestão, absorção, metabolismo e excreção de muitos nutrientes.


Algumas classes de medicamentos e suas consequências nutricionais:

Analgésicos: o ácido acetilsalicílico (AAS), mais conhecido como “aspirina” (marca), pode resultar em baixos níveis de vitamina C. Além de irritar o estômago, causar enjoos, vômitos, cólicas e diarreia. Propiciando um quadro de desnutrição.


Antiácidos e bloqueadores ácidos: o aumento do ph do estômago diminui a absorção de diversos minerais e vitamina, como o cálcio, ferro, magnésio, zinco e vitamina B12.


Antibióticos: além do seu uso indiscriminado estar causando resistência bacteriana, eles reduzem a produção de vitamina K por bactérias intestinais, prejudicando o mecanismo de coagulação. Podem, também, provocar enjoos, vômitos e alterações no paladar.


Assim, o uso deverá ser restrito e somente quando houver prescrição médica. Caso haja necessidade de uso contínuo, um profissional nutricionista deverá ser consultado devido a sua possível interferência no estado nutricional.


 
 
 

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