Dieta DASH para o controle da pressão

A atualização da Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial passa a enquadrar como pré-hipertensão valores entre 12 por 8 e 13,9 por 8,9. Mudança no estilo de vida pode ajudar no controle.

A nova Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial classificou como pré hipertensão a pressão de 12 por 8 e 13,9 por 8,9 (120-139 mmHg sistólica e/ou 80-89 mmHg diastólica), antes considerada normal, mas com as novas classificações, tornou-se um sinal de alerta para o risco mais elevado de desenvolvimento da doença.

Mas afinal o que é a hipertensão?

A hipertensão, popularmente conhecida como pressão alta, é uma doença crônica, caracterizada pelos níveis elevados da pressão do sangue nos vasos sanguíneos. Considera-se hipertenso aquele que possui valores de pressão iguais ou superiores a 14 por 9. Mas, pode-se dizer pré hipertenso aquele que possui a pressão de 12 por 8.

A hipertensão é uma doença em que a genética tem peso significativo para o surgimento. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 90% dos casos vem de herança familiar, ou seja, se os pais têm a doença, os filhos estão mais predispostos a desenvolvê-la.

Idade, sexo, dieta, exercícios físicos... são outros fatores que interferem no aumento da pressão. E uma das melhores formas de prevenir e tratar a doença é fazer o manejo do que está ao nosso controle, como realizar uma alimentação adequada.

A dieta Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) surgiu na década de 1990 com pesquisas financiadas pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) para verificar intervenções dietéticas que pudessem auxiliar no tratamento da hipertensão.

Diversos estudos têm demonstrado benefícios para a pressão com a implementação da dieta DASH, que foi elaborada para o controle da doença. Esse plano alimentar não requer alimentos especiais ou de difícil obtenção, e é fácil de aplicá-lo.

Recomenda-se o consumo elevado de vegetais, em especial os ricos em potássio, como brócolis, espinafre, acelga, mas também de frutas e grãos integrais. Sugere a inclusão no cardápio de laticínios sem gordura ou com baixo teor de gordura, além de peixes, aves, feijões, nozes e óleos vegetais.

O consumo de alimentos ricos em gordura saturada, como carnes gordurosas, laticínios integrais e óleos tropicais, como coco, palma, deve ser limitado. Bem como a ingestão de bebidas açucaradas e doces.

Acesse o texto em áudio em uma participação feita na rádio Luziânia FM - Luziânia em Foco.