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Dietoterapia no diabetes tipo 2

  • Writer: Leila Marques
    Leila Marques
  • Sep 6
  • 2 min read

Updated: Sep 7

A dieta dos povos que vivem nas regiões banhadas pelo Mar Mediterrâneo, como Grécia, Itália e Espanha, ganhou forças nos últimos anos por ajudar tratamento do diabetes.

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Conforme a Federação internacional de Diabetes (IDF) o Brasil é o 6º país com maior número de pessoas com diabetes no geral. E a tendência é aumentar, uma vez que o estilo de vida tem peso significativo no desenvolvimento da doença, especialmente no diabetes do tipo 2.


A doença se desenvolve quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, denominado como resistência à ação da insulina, ou quando não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicose no sangue.


Como deve ser o tratamento?

O tratamento pode ser medicamentoso ou não, a depender da gravidade. Mas deve envolver modificações no estilo de vida, como a prática de atividade física e melhores escolhas alimentares para auxiliar no controle da glicemia, “açúcar no sangue”.


Um padrão dietético que ganhou força, por auxiliar nesse controle, é a dieta mediterrânea. Por ser rica em fibra, com boa quantidade de proteína e gordura, especialmente do tipo insaturada, tem sido recomendada para auxiliar no tratamento.

Frutas, vegetais, legumes, cereais integrais, leguminosas, são parte fundamental do cardápio. Além das nozes, sementes e azeite de oliva extra virgem. Recomenda-se o consumo moderado de peixe, aves, laticínios, com restrição de carnes vermelhas, açúcares e farinhas refinadas.

A dieta mediterrânea é focada em alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes, verduras, grãos integrais, o que é excelente para quem tem diabetes pelo alto teor de fibras, visto que, conforme a recomendação da Sociedade Brasileira de Diabetes, o portador da doença deve consumir cerca de 30g de fibra por dia, ou 14g a cada 1000kcal ingeridas.


Esse padrão dietético também sugere o consumo de alimentos proteicos, como peixe, aves, e laticínios magros. Assim como fontes de gordura insaturada como as nozes, azeite de oliva e sementes, o que por sua vez, contribui para controlar os níveis de glicose no sangue. Já que, outra estratégia para o controle glicêmico, é a combinação de alimentos fontes de carboidrato, proteína e gordura, consumidos simultaneamente.


A pessoa que desenvolve a doença precisa ter em mente que as mudanças alimentares fazem parte do tratamento e devem ser uma prioridade na vida para evitar complicações futuras decorrentes do diabetes.


Acesse o texto em áudio em uma participação feita na rádio Luziânia FM - Luziânia em Foco.

 
 
 

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